5 de agosto de 2014

Canibal

"O vermelho era a cor da nossa paixão
Agora se despedaçou
Aos pedaços muito bem cortados
Para não dizerem que putrificou
Num segredo do meu coração gelado
Que molda muito bem os pedaços
Ao um molho de alecrim e alho
Saboroso eterno ao meu paladar
Mesmo quando toco a sua pele nua e crua
Minha dopamina libera prazer pelo meu tato
Eu te toco, eu te devoro
Você alimenta o meu ego
Ao um modo bem preparado.
Eu te crio, eu te faço e te desfaço"