3 de março de 2011

E viva a saúde


Trechos tirados da Série OZ

Será que cuidamos das pessoas quando estão doentes, porque realmente gostamos delas? Ou cuidamos delas porque quando chegar a nossa hora queremos que alguém cuida da gente? Será que isso importa? Ao menos você tem saúde, você não odeia quando as pessoas dizem isso? Olha você perde o emprego, perde a esposa, está na prisão!!! ae apareçe um reformador social e diz: Ao menos você tem saúde, como se isso te fizesse se sentir melhor! E daí que eu estou duro? E daí que o traficante quer me capar? Ao menos eu não tenho um tumor! Eu juro que a próxima pessoa que me dizer isso, eu vou fazer que ela não tenha saúde por muito tempo. A mente é como o corpo, vive sobre ataque constante, do medo, do ódio, e da nossa conhecida, a solidão, essas coisas são tão mortais quanto as células cancerígenas. A mente é igual ao corpo. O fato da mente conseguir sobreviver é um milagre. E sobre o amor, e dizem, ela partiu o meu coração, isso é bobagem, o coração não se parte, é um músculo, os músculos rasgam, dão câimbra, é o coração é um músculo, o cerébro também, o pinto também. Fui viciado em cocaína, foi quando eu sofri um acidente, o maior dia da minha vida, a noite da minha overdose. Deitado na cama do hospital passei pela desintoxicação, mas aquilo não foi nada demais, o que os médicos me deram, Morfina, Demerol, Percodan, eu não sabia que eu sentia dor, eu não sabia que estava no hospital. Depois voltei para casa, e para terapia, eu vivo um dia de cada vez sabe? Mas todos os dias penso nas drogas. Ficar longe delas, cada vez mais virou a minha obesessão, o meu novo vício. Todas estas pequenas dores no final vão resultar em alguma coisa. Corpo, mente, corpo e mente, eles tem que funcionar juntos senão não funciona. Você tem que cuidar do seu corpo, tem que cuidar da sua mente, tem que amar o seu corpo, a maioria não ama, não cuida e odeia a si mesmos, tem que fazer sua mente amar seu corpo, amar a você mesmo. Mesmo que seja podre, mesmo que se as coisas não saia como deveriam, você tem que amar o seu corpo, amar a si mesmo. Porque é tudo que você tem, é tudo que você tem. Eu vou fazer um acordo: Se você amar o meu corpo, eu vou amar o seu.

2 de março de 2011

No Corredor da Morte


“O Amor Mata”

Richard o Italiano confessou 39 assassinatos, todas jovens mulheres, ele sufocou todas elas. Na sua ultima refeição ele pediu testículos de boi. Na sua cela, o padre foi conversar com ele.
Padre: Mas quem sabe você conheçeria uma mulher
Richard: Uma mulher do tipo que você não iria querer trepar.
Padre: Há uma grande diferença entre querer transar com uma mulher e querer mata-la.
Richard: É mesmo? você já transou padre?
Padre: Não
Richard: Então o que entende de mulher?  e o que entenderia, aham, de alguma coisa?
Padre: Tudo que eu sei é que quis você passear no campo, e veja no que deu, está aqui.
Richard: Estou aqui porque eu amo as mulheres, eu amo cada mulher que vejo, as altas, as magras, as gordas, é verdade. Certa vez trabalhei num circo durante o verão, transei com uma anã, enquanto a gorda nos olhava, eu também comi meninas ricas, comi doutoras, retardadas, certa vez transei com uma aleijada sem as duas pernas.
Padre: Transar com elas, não é o mesmo que ama-las
Richard: Você parece a psicóloga que eu tive no ajuizado, ela tentou me dizer que eu odiava as mulheres, mas eu mostrei a ela…
Padre: Transou com ela ?
Richard: Com ela, e com a filha dela, depois sufoquei as duas.
Padre: Se você amava tanto as mulheres, por que as matava?
Richard: Porque quando você ama uma pessoa, ela possue você, elas possuem você, não quero ser possuído

Trechos tirados da Série OZ
“Richard o Italiano, condenado em 03 de abril de 1997, assassinato em 1º Grau. Pena: A Morte