20 de setembro de 2015

Soneto - O Baile

"O Baile"

No baile da meia noite lhe convidei para dançar,
Mal eu sabia que no meu destino você seria uma colisão,
E nossos corpos se transformaram em um ritmo de matar,
Seus olhos queimavam meu olhar iluminando a escuridão.

Todos em nossa volta se tornaram imagens distorcidas, 
Era como um sonho e não queríamos mais despertar,
O ritmo de seu corpo indicava animalescas fantasias,
E foi quando a música parou e meus lábios começaram a te beijar.

Seus dentes cravaram em minha língua afiada,
Seu olhar revelou o seu eu verdadeiro e se escureceu,
E eu caí em sua magia serpentina envenenada.

Diante de teu encanto brilhantemente diabólico.
Me apaixonei para sempre.
Meu coração pecou no infinito do teu baile erótico.

- Bruno Bernardes