19 de setembro de 2015

Soneto: Mon amour, mon ami

"Meu amor, minha amiga."

Meu amor e minha amiga.
Você é uma metade que completa minha existência,
Você é uma alma em carne exposta e viva,
Os nervos atrofiados indicando orgasmos em evidência.

Seu beijo é doce como veneno,
Seu corpo é um complexo paradigma,
Somos um só em um universo intenso,
Somos o inferno e o céu fazendo rima.

Eu danço nas pupilas do seu olhar.
Suas pupilas se dilatam ao me ver.
Você agora é fogo no meu mar.

Eu te afogo queimando suas fantasias,
Eu gosto de matar você aos poucos,
Somos os assassinos e as nossas vítimas.

- Bruno Bernardes