17 de outubro de 2014

Violência

O primeiro golpe nas narinas
Quebrando os ossos com meu punho
É quando meu cérebro libera a serotonina
Você cai no chão e tudo fica escuro
É quando meu cérebro com o prazer se comunica
O poder torna-me obscuro
Liberando maravilhas sensações químicas
E no chão mais um vagabundo
Jogado na sarjeta da vida
O segundo golpe com o ferro do meu coturno
Ouvindo os estralos da sua espinha
A coragem me torna em um forte escudo
E quando o teu sangue espirra
Sinto nos pelos de meus braços uma sensação
E a minha pele se arrepia
É o controle de toda a situação
Você fez o que não devia
Agora eu justifico meus atos
Com a minha mente impulsiva
Cada pensamento
Cada palavra
Faz mesmo assim eu ser a vítima
Pois o quebra cabeças da minha alma
Tudo se justifica
Tudo se encaixa
Fazendo você sentir a minha bondade agressiva
Você me sentir vivo
Você me deu energia
Você caiu
Eu venci
Você fez meu coração palpitar e sentir mais a vida.

"Eu prefiro ser pacifista do que violento
Mas eu prefiro ser violento do que covarde"
- Anton LaVey