1 de abril de 2015

Verdade Fictícia.

Eu sempre to na estrada
em busca de um sentido
em busca de uma certa parada
só ainda não sei o exato caminho
Sempre me perco em ruas paralelas
e me encontro na luz do meu lado sombrio
me perco em surreais vilelas
onde somente desconhecidos me conhecem
me olham nos olhos enxergando a minha alma
cada rosto deles parecem traços distorcidos de mim mesmo
é como olhar em espelhos quebrados de prata.
Eu sinto uma ventania
mas não vejo nenhuma árvore balancear-se pelo vento
me vejo então, em um complexo paradigma
complexos simples ao um presente momento
e simples como a mente de um egomaníaco homicida.
Chego em um lugar cheio de portas
cada uma delas mostrando uma saída
mas em cada uma delas tem odores de peles mortas
um odor que ilude minha real ida
e então me vejo em um estado breve de paranoias.
Onde é o ponto real de partida?
Ou será que é a entrada?
Ou será a saída?
Ou a volta para onde eu estava?
Eu estou realmente aqui?
Eu estou realmente vivo?
Ou tudo é uma mentira?
Meu mundo se colidiu com o que não existe
onde o fogo movem os mares
onde os mares me levam na minha mais profunda síntese
eu sinto que eu não estou aqui
mas ao mesmo tempo estou em todos os lugares
eu apenas sou um resumo de uma verdadeira ilusão
estou entre dois mundos criados por aspectos lunares
onde um dia faz luz, e no outro é repleto de escuridão.
Logo então,
eu descobri que me moldei em mentiras e verdades.
eu sou uma história inventada
me tornei um sonho realizado
mas eu sou apenas uma ficção dentro de infinitas realidades.
Entre mim e em uma probabilidade de uma constante infinita
descobri então quem eu realmente sou na vida das pessoas.
Eu sou apenas uma verdade fictícia.