22 de julho de 2016

ÍNDIGO


Eu sou uma criança índigo
Qualquer passo a minha volta
De longe eu pressinto
Qualquer pensamento
Eu decifro.
Não vim desse mundo
Vim de outro lugar
Vim de um outro plano de fundo
De um lugar em que a maioria não enxerga
Nem mesmo eu, por mais que eu seja lúcido.
Porém dentro de mim os ruídos desse lugar
Continuamente eu os escuto
E então os outros olham em meus olhos
E vejam um tom obscuro
Mas não sou eu quem está repleto de escuridão
São os outros que estão cegos no escuro.
Eu sou auto suficientemente visceral
Vivo conforme a minha existência
Caçando de forma brutal
Conhecendo naturezas excêntricas
Sendo altamente cardinal
Seduzindo almas autênticas
Se alinhando entre o bem e o mal
Sem me afetar com maleficências.
A minha aura é azul
Ela tem o tom de cristal
Ninguém pode ver a minha essência a olho nu
Somente eu mesmo
Quando me admiro
No mais alto do meu pedestal.
Meu coração é o que pensa
E a minha mente é o que sente
Não há confusão
Só o caos que surpreende.
Sou o mal necessário
Que permanece transcendente
Vocês nunca vão me entender
Pois eu não faço parte de vocês
Pois deste plano eu não sou descendente.