21 de agosto de 2012

Poder e Controle

Te amarro pelas costas, e te amordaço. Você fica exposta aos meus pés, tentando me dizer algo. Mas o meu olhar só te diz uma coisa. Você é minha esta noite. E teu olhar me diz prazerosamente: Sim eu serei sua. Só sua.

Incendeio uma praça, corro para poucos metros dali, sento em um lugar secreto, e assisto cada folha, e flores daquele jardim queimarem. O fogo tão claro combina perfeitamente com o calor, e o sol. Tragicamente belo.
Assim o mundo é.

Organizado, tento ser. Mas a minha cabeça as vezes fica bagunçada. Porém articulado. Impulsos as vezes acontecem, como paixões e explosões, mas ironicamente somente depois de várias explosões de raiva que se obtém o autocontrole.

Realizo as minhas fantasias.

Eu falo o que você quer ouvir, e transformo cada palavra em verdade, dentro da minha cabeça a mentira se distorce em uma ilusão que ali naquele momento, é real. Mas somente naquele momento. Quando você vai embora, tudo desmorona.

Desde criança vejo as coisas que amo indo embora,  aprendi que sempre farei algo para as pessoas não me esquecerem, mesmo que seja uma ferida bem profunda. Daqui a 10 anos eu ainda vou me lembrar das coisas que você disse. Eu nunca perco, você entenderá.

Carisma, demonstro, chamo a atenção dos demais. Me sinto realizado em ver outros sorrirem. Mas em chorarem também. Equilibro o meu bem e o meu mal. E peço-lhes a cada um, para que nunca destruam a confiança que em si já gera desconfiança. O mundo é inundado de mentiras. Mas posso ir até o inferno para encontrar o que eu quero. Eu só quero um pouco de lealdade.

Sigo cada pensamento que penso, na linha entre a verdade e o imaginário, sei diferenciar cada passo que eu posso dar, metodicamente. Mesmo que eu vague em linhas tortas, eu sou o meu próprio deus, e vou me aperfeiçoar com o passar o tempo.

A vida é difícil e é necessário cautela, a única certeza que temos, é a morte. O resto é dúvidas, que se contradizem, e questionar a si mesmo e ao outros ao seu redor, sempre é fundamental.
E enquanto a morte não vem me convidar para dançar no baile fúnebre dos meus pecados que irei canta-los como pagamento final dos meus erros. Até lá preciso ter o controle sobre todas as coisas que supostamente podem me destruir.