11 de novembro de 2013

-Carrera-

Eu não sei exatamente como tudo começa.
Talvez seja apenas a súbita necessidade de sentir alguma emoção
Aliás nada sei ao certo.
Mas é como se não houvesse um fim.
Como a cor de um fantasma que segue uma estrada reta
Procurando uma vida.
Uma vida para seguir
Mas tudo não passa de um deserto
Uma miragem reta e transparente
Transparecendo a mente em formas de linhas retas, que alinha a paranoia.
Paranoias que ficam tão claras, tão brancas.
A euforia de uma pista que nos leva ao desconhecido.
O destemido sanguinário de uma guerra, contra ele mesmo.
A solidão, de posto em posto, a bebida e o sombrio
A sensação de realidade parece que vai se alinhar pra sempre.
Mas são apenas linhas distorcendo tudo
Desalinhando as linhas do meu raciocínio
Me tirando da linha.