31 de outubro de 2010

La Solitudine

Há uma caixa repleta de sonhos
solidão em meu quarto
cigarros transbordando
logo eu caio em devaneio
nem acordo nem durmo
a fumaça pareçe os fantasmas do meu medo
o café está frio
pareçe sonho mas também nao pareçe ser real
não há como dormir
começa a chover forte
o barulho da chuva me acalma suavemente
mas o medo ainda não saiu do meu quarto
eu ainda o sinto de alguma forma
o tempo não passa
o relógio toca uma canção de dois sinos, constantemente, tudo pareçe estar longe, cada pensamento, é uma ilusão que dança no meu silêncio