4 de fevereiro de 2012

Domingo


Domingo de manhã, depois de doze horas de trabalho, coloquei uma música tranqüila – O sabor do café trazia nostalgias dos efeitos da cocaína, de um passado – éramos como de notas de dinheiro, sempre sujos. Aquela sensação que passava da morte para uma instantânea alegria – éramos como bebida barata dentro de uma garrafa para jovens imaturos, não tínhamos muito valor. Substituíamos uma emoção com outra e assim por diante, trocávamos um efeito com uma outra brisa, mais leve, mais suave, anulávamos uma emoção ruim com outras artificiais, e assim vivíamos artificialmente. Ríamos sem motivo, mas sorríamos
E tudo parecia estar tão bem

Todo domingo é um vazio imenso, traz a realidade à tona.